

Concorrência
inclui o luxo
Falando em outras marcas, por exemplo, lembram das
calças da Gang? Criada aqui no Rio, do Brasil, aquela
modelagem supercolante foi copiada por marcas inter-
nacionais, principalmente as americanas e deu origem
ao estilo
skinny
. Outra grife que faz um certo furor até
agora é a 7forAllMankind. Mas esta americana perde
em prestígio para peças que alardeiam grifes de luxo,
como DSquared, DKNY, Calvin Klein, Watanabe, Armani
e Dior. Ou para a tecnológica holandesa G Star, que
inova com suas lojas minimalistas, estilo garagem.
No Brasil, impressiona o fato de a Ellus existir com
sucesso há mais de quatro décadas, investindo na dupla
denim e couro. Já seu contemporâneo Renato Kherlakian
vendeu a Zoomp, mesmo depois de montar showrooms
na Europa e fazer do logo do raio um detalhe que valia
a compra. Alexandre Herchcovitch também vendeu sua
marca, agora trabalha na À la Garçonne, com algumas
peças em jeans. A Cavalera monta desfiles, combi-
nando jeans masculinos e femininos. Sem falar em polos
nacionais importantes, dedicados aos rebites, pespontos
e variações dos cinco-bolsos: Goiânia e Toritama. Esta
cidade a 170 quilômetros de Recife, atrai compradores
para o interior de Pernambuco, em busca da produção
que vai dos shorts mais baratinhos às calças mais luxu-
osas, bordadas com cristais.
A criatividade e a paixão do consumo brasileiro pelo
jeans acaba de levar a Levi’s a instalar uma fábrica para
produção (e criação)
made in Brazil
.
Em 2007, a paulistana TNG já antecipava o corte
slim
nas
calças masculinas e o recente desfile do Junia Watanabe, em
Paris, deu um ar vintage no casaco, mas manteve a simples
calça de barra virada (fotos Ines Rozario e Marina Sprogis)
MAGAZINE CASASHOPPING
88
• •
moda