

Como os estilistas
brasileiros contribuem
para o presente e o
futuro de um jeans
moderno, elegante
e sustentável.
P
or mais modismos estranhamente opostos, como
transparências desnudantes nas festas e biquínis
de tops fechados na praia, por mais sugestões de
cores para marcar cada temporada, de acordo com as
conveniências das indústrias de pigmentos, um setor do
vestuário continua impávido, há quase 200 anos. É o
jeans, senhoras e senhores.
Desde a sacada do austríaco Levi Strauss, que criou
calças com rebites em um tecido resistente, tinto de azul,
para os trabalhadores da Califórnia, a peça democrática
é usada por praticamente toda a humanidade, de todas
as idades, 24/7, como dizem os americanos – isto é, dia e
noite, todos os dias da semana, por quem quiser.
Até hoje, aquela calça, conhecida como 501, porque
o tecido veio em fardo com este número, é ícone da
marca Levi’s. O atual centro de design mantém paredes
recobertas com referências de ruas, de shows, de
comportamento, para ver se inspiram uma variada no
modelo básico. Mas aquela sala em São Francisco, na
Califórnia, pouco tem convencido com suas novidades,
como as linhas Engineered, de modelagem excêntrica;
ou as calças com capacidade de reduzir formas, estraté-
gias e tentativas de competir com novas marcas.
...e a escala
no Brasil
O tecido mais leve, o azul suave e um corte
solto na calça renovam o básico na coleção
Dior. Devidamente acrescido do acessório
bolsa-cartucheira (foto Marina Sprogis)
MAGAZINE CASASHOPPING
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