

Afinal, qual o futuro do jeans? Primeiro, investir
na atração do design e da grife. Bordados,
recortes, modelos extravagantes com assinaturas
como Cavalera, DKNY ou Dior. A designer Maria
Grazia Chiuri arrasou compondo
looks
em jeans
delavês ou escuros no desfile de março.
Outra ideia é integrar a marca em contexto cul-
tural. Como faz atualmente a Levi’s que, a pretexto
de celebrar os 144 anos da 501 – sim, ela continua
o ícone da marca, com algumas concessões, como
um corte mais justinho, uns rasgadinhos. Um projeto
da Marina Kadooka, diretora de marketing no Brasil,
que criou a Casa Levi’s, espécie de loja com as novas
coleções, espaço com um quarto para
talkshows
na cama, bar com sinuca e shows de rock nos fins
de semana. Foi agito de evento rápido, um mês no
máximo nas principais cidades, que serve de emba-
lagem para as mensagens do jeans. É
cool
, fácil de
vestir,
cult
e adia por um tempo a campanha pela
sustentabilidade, poluição e o futuro do planeta.
O jeans continua na moda. • •
Sinal de mudanças, dado por Isabel Marant, designer favorita
das parisienses antenadas: calça de cós baixo, muito larga, com
costuras de jeans, mas em tecido mais fluido. E, no destaque, o
que poderia ser um jeans destroy. Só que não: trata-se de um
dos primeiros exemplares da Levi’s, datado de 1922. Super atual
(fotos Marina Sprogis e divulgação Levis)
MAGAZINE CASASHOPPING
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