

Uma variante do
blue denim
, o
total
black
sempre
marca as coleções da Ellus. E a Dior dá o
upgrade
na velha jaqueta com a estampa tatoo nas costas e
a bolsa icônica Lady Dior atravessada com alça-
cartucheira (fotos Ines Rozario e divulgação Dior)
Previsões
de Futuro
pouco azul
Tanto aqui, como no mundo, o
blue denim
agrada,
veste bem, tem produção especializada, graças à exigência
das costuras duplas, rebites, bolsos, etc. Tudo muito bom,
tudo ótimo, ter suas calças, jaquetas, shorts com ou sem
rasgões e desfiados (que continuam nas coleções).
Mas...existe um lado negro, e não é o
Black Denim
.
O jeans integra a lista das indústrias poluentes. Muita
tinta índigo, muita água nas lavagens para garantir as
tonalidades favoritas. Muita química, enfim, para poluir
rios. Os japoneses foram pioneiros em tentar contornar
esses problemas, reciclando calças velhas. Reaproveitam
os tecidos, recortam as antigas e reinventam novas.
Qual o defeitinho desta estratégia? O preço final,
graças ao processo bastante artesanal.
No Brasil, a designer carioca Isabela Capeto achou um
jeito mais bonito de fazer esta reciclagem. “Reaproveito
as peças antigas, principalmente as jaquetas. Recorto
as mangas, formando desenhos vazados. Bordo com
flores a barra, os bolsos. Decoro as costas, e o jeans
ganha vida nova!”, comenta Isabela, que há 15 anos
estreou sua marca com bordados de santas nas costas
de jaquetas atualmente cobiçadas por colecionadoras.
MAGAZINE CASASHOPPING
89