

portas de correr que separam a sala da cozinha são
cobertas de adesivos com gravuras de Albert Eckhout
e as paredes amarelas da sala têm obras de Frans
Krajcberg, Frans Post, Glauco Rodrigues, Jorge Guinle,
Iberê Camargo, gravuras e arte indígena. As luminá-
rias são assinadas por Maneco Quinderé.
Uma réplica do barco que ele viajou acompanhando
uma peregrinação pelo rio São Francisco fica pendu-
rada acima do sofá. “Nada aqui é arrumadinho... tem
arte nordestina, uruguaia, almofadas asiáticas, bancos
indígenas, cocares comprados no Museu do Índio,
mesa de centro que desenhei para uma exposição
e outra de canto que pertence a minha loja Olhar o
Brasil”, conta.
A loja, que completa 10 anos, surgiu da vontade de
o arquiteto e seu sócio Paulo Reis exporem toda essa
brasilidade. “A ideia veio depois do ambiente que criei
para a Casa Cor 2006 onde desenhei do faqueiro,
louça, luminária até a mesa. No ano seguinte, estava
com loja em Itaipava na região serrana do Rio”, conta.
No espaço, a brasilidade está marcada por itens que
vão de móveis a trabalhos em lona de caminhão,
sempre com temas que vão desde o Brasil Colônia, até
os dias de hoje, passando pelas referências de artistas
viajantes, como Debret, Rugendas, Landseer e outros
até os dias de hoje. “Gosto de trabalhar também com
imagens de mapas, cidades brasileiras e obviamente
do Rio que é a mais bonita do Brasil.”
“Nada aqui é
arrumadinho... tem arte
nordestina, uruguaia,
almofadas asiáticas,
bancos indígenas, cocares
comprados no Museu
do Índio, mesa de centro
que desenhei para uma
exposição e outra de canto
que pertence a minha loja
Olhar o Brasil”
Garimpos como globo e baleiro se
misturam aos livros. Prato Arara Azul da
coleção assinada por Chicô Gouvêa para a
tradicional fábrica de porcelana portuguesa
Vista Alegre. Abaixo, escultura africana.
MAGAZINE CASASHOPPING
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