

virou minha identidade de trabalho mostrar um pouco
do que a gente tem no Brasil. Mas a gente trabalha
para realizar o desejo do cliente e já fiz muita casa
branca”, lembra.
Todo seu acervo de brasilidade está reunido no
segundo andar da casa. A escada de ferro abriga
sob os degraus uma parte de sua coleção de livros e
revistas que se espalham pelo escritório, sala, quarto e
banheiro. “Acredito que sejam mais de mil exemplares
e muita coisa já doei para bibliotecas no estado. São
assuntos do meu interesse que fui juntando ao longo
da vida. Com a internet, virou uma loucura a quan-
tidade de novidades que temos acesso. João Ubaldo
Ribeiro diz que os livros são sempre uma boa compa-
nhia e eu concordo”, diz.
Os exemplares são organizados por temas, como
Rio de Janeiro, Portugal, viajantes que desvendaram o
Brasil no século XVIII e XIX, Amazonas, arte africana,
arte indígena, barroco, música, literatura, arquitetura.
“A partir da virada do século, os empresários brasi-
leiros começaram a investir em temas ligados ao Brasil
e grande parte do meu acervo juntou de 20 anos para
cá. Essas prateleiras sintetizam o que eu sou”, diz. As
Na parede, arte plumária que o arquiteto tem há mais de 20 anos e imagens do Rio. Abaixo, o arquiteto Chicô Gouvêa.
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