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Janete Costa, segundo o filho, tinha suas

preferências. “Gostava muito de madeira e cerâmica.

Era potemaníaca. Não podia ver um pote. Tinha uma

coleção de 400 potes centenários. Tudo tem relação

com a infância dela. Não eram potes normais que

você coloca em cima de uma mesa, mas aqueles

que eram enterrados e ficavam só com a boca para

fora, a famosa botija. Eram usados para manter

a água fresca”.

Ela morreu há quase 10 anos, mas o nome continua

mágico. Segundo Mario, “as pessoas se emocionam

lembrando dela, que conseguia ficar amiga de

infância em cinco minutos. Para Janete, a importância

maior não era buscar uma arte perfeita e bonita no

interior. Só tinha realmente sentido se a gente, ao

fazer isso, levasse uma melhoria de vida para essas

pessoas. E que elas passassem a viver disso”. • •

“…Para Janete,

a importância maior

não era buscar uma arte

perfeita e bonita no interior.

Só tinha realmente sentido

se a gente, ao fazer isso,

levasse uma melhoria de

vida para essas pessoas.

E que elas passassem a

viver disso”

O leão do escultor Itamar Julião, mineiro da

cidade de Prados. Graças a ele, mais de 700

famílias vivem de esculpir a madeira na região.

Foto João Liberato

Foto Marcio Irala

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