

um certo Raffaello Espósito, esmerou-se em criar uma
receita especial para a rainha com as cores da Itália:
mozzarella para o branco, tomate para o vermelho
e manjericão para o verde. Estava criada a pizza
margherita. No mesmo momento, instituía-se ainda
o primeiro
delivery
.
A receita simples e rústica, a pizza veio a superar as
cercanias de Napoli somente em fins do século XIX,
com a maciça imigração de napolitanos, calabreses e
sicilianos para os Estados Unidos. Padeiros e pequenos
comerciantes preparavam a nova iguaria para os vizinhos.
Mas foi com o fim da Segunda Guerra Mundial, com o
retorno dos soldados americanos da campanha da Itália,
que começou a febre da pizza na América.
Em 2004, porém, o ministério italiano publicou
uma proposta de reconhecimento oficial como S.T.G.
(Specialitá Tradizionale Garantita), como alternativa
ao pleito de uma denominação de origem legalmente
impossível. O caderno de obrigações gerado pela pro-
posta prevê uma receita e três variações sobre a massa
de farinha (W 220-380) regada com azeite extra-virgem
e coberta com tomate fresco ou “pomodori pelati”. São
elas a “marinara”, com complemento de alho e orégano;
“margherita”, com a original mozzarella STG ou queijo
“fior di latte Appennino meridionale” e manjericão
fresco; e “margherita extra’, com “mozzarella di bufala
campana DOP” e o mesmo manjericão da anterior, mas
admitindo somente tomate fresco.
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Queijos nacionais, ingredientes locais, receitas originais e
pizzas brasileiras com padrões internacionais. Acima, a pizza
caprese, do Mamma Jamma. Abaixo, a pizza de rúcula e
tomate seco, do Ráscal, ambas no CasaShopping.
Foto: Filico
MAGAZINE CASASHOPPING
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