Magazine 56 - page 91

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Hoje, muitos países dão sua contribuição para a festa das
pale ales
. Há os canadenses da Trois Mousquetaires, os ale-
mães (quem diria!) da Crew Republic, os italianos da Birra
Perugia, os neozelandeses da Moa e da 8-Wired e, cultu-
adíssimos, os dinamarqueses da Mikkeller. E muitos, mas
muitos brasileiros que dão a esse e a outros estilos, como
as
sessions
e as
saisons
, a contribuição de frutas que vão do
açaí ao maracujá, em façanha que relembra as
fruit
beer
belgas. Marcas, como a mineira Wäls, a fluminense Baden
Baden e as paulistas Bamberg e Colorado, estão na linha
de frente de mais de 400 cervejarias que surgiram na fer-
mentação de boas ideias nos últimos dez anos. Palavra de
americanos e ingleses que já premiaram todas essas marcas
com distinções de nível mundial.
De volta à ponte entre passado e futuro. Também da
Inglaterra vieram os sucessos importais das stouts, lidera-
das por uma instituição entre os cervejeiros, a Guinness.
Escuras e com muitas notas de cafés e chocolates, são
produzidas com maltes mais queimados, que não trazem
esse toque de café da manhã sob os colarinhos. A partir
dela surgiram outros estilos que viraram febre, as
impe-
rial stouts
, que têm esse nome por ser uma chancela de
fornecimento aos czares russos. E as
oatmeal stouts
, en-
riquecidos com aveia, raridades pelas quais paga-se tanto
quanto por uma garrafa de um vinho nobre.
No alto, a Estrella, assinada por Ferran Adrià.
À direita, um dos alvos dos ingleses, a tradicional
cerveja Spitfire.
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