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e drenagem”. Como opção, a paisagista sugere que o
ideal é usar vasos com plantas adaptadas para interio-
res como a palmeira ráfis ou as sanseviérias.
Já Fátima Ribeiro, da Raphis Design do CasaShopping,
sugere os
jardins verticais permanentes. “São opções
charmosas para harmonizar ambientes com praticidade
e elegância. As plantas permanentes não necessitam
de infraestrutura complexa de instalação e nem manu-
tenção, pois não sofrem com as mudanças climáticas,
nem reagem à falta de luminosidade, temperatura ina-
dequada, ausência de umidade ou correntes de ar”, ex-
plica. “Arbustos, folhagens e pendentes em harmonia
podem ser uma opção para quem quer montar o seu
jardim vertical”, diz.
A paisagista Ana Luiza Rothier também é adepta aos jar-
dins suspensos. “A tendência chegou a pedido de clientes
que adoram plantas e moram em apartamentos ou luga-
res menores e que não podem ter um jardim por perto. Se
o cliente tem sala sem varanda, a maneira mais simples é
ele procurar fazer uma composição de verdes em vasos de
diversos tamanhos para poder ter a existência da natureza
perto dele”, ensina Rothier. A paisagista adora quando o
cliente tem um desafio como uma coluna mal colocada
no meio da sala ou pouco sol. As sugestões são simples:
usar o próprio desenho do ambiente para a criação do
jardim. “A ideia é sempre trazer um jardim para dentro
de casa de formas diferentes“, explica. Uma pilastra em
uma sala, por exemplo, ganha um jardim vertical feito em
xaxim, transformando a coluna em um muro verde. A dica
foi arrematar o jardim vertical com meio-vasos e escultu-
ras dando um acabamento com efeito natural. Durante as
festas, o jardim pode se transformar em parte decorativa,
quando é enfeitado com orquídeas.
Outro espaço em casa que pode ser utilizado como
jardim suspenso é o teto de uma sala de jantar. Bem
no meio da mesa, no nicho da iluminação, pode pen-
der um jardim suspenso com bolas de vidro penduradas
Ao lado, gramado na
suíte Chairman, do
Park Hyatt Shanghai.
Na página anterior,
os jardins do átrio no
Museu de História
Natural, de Xangai
“As plantas permanentes não
necessitam de infraestrutura
complexa de instalação e
nem manutenção, pois não
sofrem com as mudanças
climáticas, nem reagem à falta
de luminosidade, temperatura
inadequada, ausência de
umidade ou correntes de ar”
Fatima Ribeiro
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