

Caraíva é um convite ao descanso. E também o melhor
exemplo de turismo preservacionista dessas bandas
do Nordeste. Tirando uma nova pousada aqui e acolá,
pouca coisa mudou ao longo da última década no vila-
rejo, num esforço conjunto de moradores e empresários
locais. Além disso, Caraíva é cercada por uma reserva
indígena Pataxó e, ao mesmo tempo, faz parte da Resex
de Corumbau (Reserva Extrativista, criada há 12 anos
num movimento liderado pelos índios e pescadores).
Preservação é coisa séria no lugar.
Feitas as apresentações, no mais, é aproveitar esse clima
todo e curtir esse pedacinho pitoresco da Bahia, onde
a beira-rio é mais legal do que a beira-mar. E, no fim
da tarde, o melhor lugar para estar é na rua dos restau-
rantes, que fica, claro, nessa beira-rio. É onde você vai
descobrir as histórias de Caraíva e comer o melhor pastel
de camarão da sua vida, no Boteco do Pará. E se tiver
mais tempo, faça um passeio até Corumbau e Satu.
Acima, as praias de Caraíva e Barra Grande. Abaixo,
o casario próximo das areias de Tatuamunha e o
banhista na praia do Patacho.
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