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MAGAZINE CASASHOPPING

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sombrias quanto cativantes:

O Resgate do Soldado Ryan

(1998) e

A Lista de Schindler

(1993). Uma parceria e tanto,

que permitiu que, em cada um deles, o espectador fizesse

mais do que simplesmente assistir, dando a chance de par-

ticipar da cena, transportado pela iluminação.

A parceria entre o diretor do filme e seu diretor de foto-

grafia tornou-se uma tendência e, mais do que um braço

direito, o diretor de fotografia tornou-se o olho clínico do

diretor do filme. É o caso de

O Aviador

, dirigido por Martin

Scorsese, que trabalhou com o fera Robert Richardson, em

dupla que venceria novamente com

A Invenção de Hugo

Cabret

(2011). Richardson, aliás, já era um ícone da direção

de fotografia há mais de 30 anos. Em ambos, o transporte

do espectador para um ambiente de crônica, em época em

que o imaginário era restrito às vozes do rádio. Richardson

já tinha sido indicado por três temas que mexeram com o

imaginário americano através de imagens de revistas como

a Life. E foram bem focalizadas em Platoon (1986), Nascido

em 4 de Julho (1989) e em seu primeiro Oscar com

JFK – A

Pergunta que Não Quer Calar

(1991). Não por coincidência,

os três filmes já eram resultados de outra parceria, com o

diretor Oliver Stone.

Achou pouco? Richardson já tinha sido indicado por

Bastardos Inglórios e Django Livre, ambos de Quentin

Tarantino, com quem já tinha trabalhado em

Kill Bill: Volume

1

(2003) e

Kill Bill: Volume 2

(2004). Ali, muito da estética

A arte de Roger Richardson que contagiou Tarantino

Cena de Birdman