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Diário de Bordo

Wair de Paula, Jr.

Estou de molho desde o começo do ano. Um vírus daqueles heavy-metal  resolveu se instalar neste corpinho, e passei 21 dias no hospital. Há alguns dias voltei para casa, ainda meio tonto de tanto remédio, acordando de madrugada - pois ainda não acostumei com a rotina de estar sozinho – no hospital te acordam a cada 3 horas para tomar remédio e/ou checar sua temperatura ou qualquer coisa parecida. Mas não abri mão de algumas condescendências, como ter flores em casa. Estas me foram dadas por cara metade, que não poupou esforços para tentar deixar essa minha situação um pouco menos pior.

Estou em casa, arrumando armários, re-pendurando quadros, as coisas prosaicas que fazemos quando temos tempo hábil. Não vejo a hora de voltar a trabalhar, mas neste ínterim vou arrumar a casa mesmo até não mais poder...rs

Eu preciso trocar de sofá, e adorei o sofá acima, da Artefacto (@artefactooficial), curvilíneo, com um lado mais profundo, ideal para relaxar enquanto leio. Entre um trabalho e outro doméstico ainda estou precisando descansar um pouco, estou meio fraquinho ainda.

Deu vontade de arrumar a minha cozinha, com prateleiras cheias dos livros de gastronomia que tenho. Uma mistura de madeira e pedra seria o ideal, e a cozinha acima, da Dellano (@dellanocasashopping) cairia feito luva para mim. Eu cozinho muito, tenho cozinhado bem menos do que gostaria, mas numa cozinha como esta eu seguramente estaria bastante animado.

Re-pendurar os quadros. E separar  os que, porventura, estão com “problemas”, tais como passe-partout amarelado, ou moldura antiga.

A gravura de Alfredo Volpi faz parte de uma das paredes, adquirida na Galeria Dom Quixote (@galeriadomquixote), uma serigrafia com um tema deste afamadado pintor que adoro. Ele é famoso por suas bandeirinhas, mas suas fachadas são um caso de amor que eu tenho com sua obra.

E a obra de Arthur Piza, uma ponta-seca sobre papel, está em local especial de casa. É uma gravura até grande, se considerarmos a obra do artista (ela mede 78 x 58cm), e tem local de destaque em minha parede. Também do acervo da Dom Quixote Galeria, que tem um acervo de gravuras de primeira qualidade. A obra de Piza é silenciosa, calma, e eu adoro isso.

Falando em silêncio, queria uma poltroninha leve, bem levinha, para os momentos de “varanda” – quando levo o corpo para tomar um pouco de sol. Me sinto como um personagem de livro quando fico lendo na varanda de roupão, e com esta poltrona acima, em fibra natural (na verdade uma espécie de cipó do Amazonas) seria o ideal para estes momentos de reflexão. Esta é da Galeria Hathi (@galeriahathi), uma das mais bonitas que eu vi neste material.

Claro que um bom vinho ajuda nestes momentos – e, para tanto, eu faço uso da carta de vinhos da Grand Cru (@grandcru.casashopping). Eles têm um acervo de vinhos de grande espectro, tintos, brancos, espumantes – sempre tem o vinho ideal para qualquer momento ou ocasião. Apesar do calor vigente estes dias, ainda sou um fã dos vinhos encorpados que esta loja oferece.

Tenho cozinhado mais ou menos – menos do que gostaria, confesso. Mas as tábuas de madeira da Dracena Home (@dracenahome) estão fazendo bonito – as bruschetas ficaram ainda mais gostosas dispostas nesta tábua/bandeja. São muito práticas e ainda compõem uma mesa muito chic. Peças como estas são um coringa na cozinha, e na mesa também.

Tenho uma queda por panelas – em priscas eras, quando a importação ainda não era tão fácil, trouxe duas frigideiras imensas de Nova York – e a frigideira da Tramontina, antiaderente, é um dos grandes coringas da cozinha, dá literalmente para fazer tudo com elas. De uma prosaica omelete arroz de camarões que fiz no réveillon e tudo nesta foi super elogiado, dá para fazer muita coisa nesta frigideira.

Tanto a cozinha, quanto a leitura, tem me salvado do tédio nestes dias de exílio forçado. Ficar em casa por muitos dias, mesmo em condições ideais, pode ser um tanto quanto enlouquecedor – ainda mais para alguém ativo como eu. Os livros são um grande alento, e  o Amor & Gelato é super fácil de se ler, ideal para estes momentos de introspecção forçada. Este é meu, mas você o encontra no Espaço Uniao Taschen, do Casashopping (@eespacouniao).

E, literalmente me salva da loucura os momentos com Eugênio,

O siamês de cara-metade, que veio passar uns dias (para ficar) aqui em casa. Ele se espreguiça pela casa, anda pelas janelas, não quebra nada e aqui, deitado sobre o tapete da Trama (@tramatapetes) ele joga charme, segundos antes de sair para outros lugares deste apartamento que ele ainda não conhece todo, mas que já tomou como lar.
Afinal, a house is not a home without a cat...

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