Escadas são elementos que podem valorizar um projeto ou reduzi-lo a pó, se mal colocadas e/ou desenhadas. A tecnologia, grande aliada dos arquitetos e decoradores, hoje possibilita grandes ousadias estéticas ou estruturais. Um de nossos maiores inventores, Alberto Santos Dumontc, inventou uma escada para sua casa de verão em Petrópolis. Projetada para alcançar o segundo pavimento com pouca inclinação, ela tem “meios-degraus” alternados, e, no caso desta, deve-se começar a subir a escada com o pé direito, caso contrário literalmente não dá certo.


Modelo de escada contemporânea seguindo a idéia de Santos Dumont - mas aqui, começa-se com o pé esquerdo /  Misto de escada e escultura geométrica, também se apropriando um pouco do princípio de Santos Dumont.
 
Escada com o “wow factor”, em aço revestido em madeira.
 

Quando uma escada é uma obra de arte.
 

Brutalismo poético em concreto aparente.
 

Falando em poesia concreta, uma das mais belas escadas brasileiras, obra do mestre Niemeer no Palácio do Itamaraty, em Brasilia.
 

Esta escada dá um pouco de enjôo, mas é linda.
 

Linhas verticais reforçam os volumes horizontais, em interessante contraponto.

Uma escada que exige fôlego.
 

Novamente uma escada vira um elemento escultórico, em grande sacada.
 

Aqui, nossa maior arquiteta, Lina Bo Bardi, em belíssimo exercício - a escada do Solar do Unhão, em Salvador, é toda de madeira encaixada, sólida - uma escultura.
 

Finalmente, uma escada etérea, para não interromper a magnífica paisagem. 

Fotos: Divulgação

Wair de Paula, Jr.