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Ricardo Corrêa, diretor deMarketing e Inteligência

de Mercado da Carvalho Hosken – construtora que

detém mais de 10 milhões de metros quadrados de

terras na Barra e é responsável pela construção de

mega condomínios, shoppings e hotéis de sucesso

–, afirma que o grande eixo Norte-Sul do Centro

Metropolitano é, hoje, a maior avenida urbana do

Rio de Janeiro:

“Eu a comparo à Nove de Julho ou à Avenida del

Libertador, de Buenos Aires, ao Champs-Élysées,

de Paris. Tem quase a largura total da Avenida das

Américas, mas urbanizada, linda e florida”.

Apesar de toda a modernização, o bairro tam-

bém tem suas cruzes, em especial a precariedade

do sistema de esgotamento sanitário, a falta de

segurança e a favelização. Mas Suassuna destaca

que a comunidade da Barra da Tijuca hoje atua

de maneira diferente do resto da cidade – haja

visto o plano Barra Presente, lançado no último

dia 10 de maio pelo governo do estado, que vai

custar R$ 12 milhões por ano e será financiado

pelas próprias associações da Barra:

“Ao criar núcleos, Lúcio Costa criou também

uma mentalidade diferente, com um senso de

comunidade. Cada uma dessas associações tem

suas lideranças que se unem para fazer o que o

poder público não faz”.

Para Suassuna, a única coisa que o bairro não

tem e precisa ter é um cemitério:

“Hoje, quando a gente morre na Barra da Tijuca,

tem que ir para o São João Batista ou para o

Jardim da Saudade, com o risco de os vivos serem

assaltados no caminho. Então, a gente sonha ter

um cemitério para fazer a propaganda: Nasça,

cresça e viva eternamente na Barra da Tijuca”. • •

Vista atual de parte da Barra da Tijuca tendo em destaque a Ponte Estaiada

Divulgação Carvalho Hosken

• • história

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