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Santiago

Calatrava,

enigmático e polêmico

transformer

Arquiteto, engenheiro, artista e escultor do espaço

público, Santiago Calatrava tem marcado sua presença

em pelo menos 30 pontes, oito estações, sete museus

e galerias, sem falar em torres, palcos e complexos

olímpicos pelo mundo. Asas, gráficos esqueletos,

estruturas em aço lembrando barcos prestes a partir,

concreto e vidro, suas obras são enigmáticas e mágicas.

A partir do momento em que começam a existir, mudam

definitivamente a vida e a alma desses lugares.

Desde a demolição do elevado da Perimetral e a

inauguração do Museu do Amanhã, em 17 de dezembro

de 2015, os cariocas vivem diariamente os efeitos

Calatrava. Uma espécie de êxtase provocado pela visão

etérea do museu, que parece flutuar sobre a baía.

O Amanhã se move como um organismo vivo equipado

por 48 asas metálicas com placas fotovoltaicas que se

movimentam ao longo do dia, de acordo com a posição

do sol, para otimizar o aproveitamento da luz.

Em Nova York, cidade onde mora, Calatrava reproduziu

as asas da águia americana abrindo e fechando na

polêmica estação de trens do World Trade Center,

inaugurada em março de 2016. Batizado de Oculus, o

design não agradou a todos e foi muito criticado por ter

custado US$ 4 bilhões. O abrir e fechar das asas permite a

entrada da luz num projeto inegavelmente escultural, em

que o arquiteto afirma ter trabalhado mais de 12 anos.

Lucas Bastos / Shutterstock.com

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