

Como as três cidades mais visitadas do interior do
estado construíram sua identidade arquitetônica
Foto: George Milek
afirma ele, que optou por telhados e estruturas
mais fáceis de serem transportados como vidro,
madeira, palha, piaçava e telha.
“Os telhados tinham 45 graus de inclinação por
causa da chuva em casas que pareciam uma oca
indígena”. A Casa do Tatu, de 1989, é um exem-
plo desse estilo. Quase que inteiramente constru-
ída sobre a água, foi erguida sobre uma bandeja
de concreto, sustentada por pilares também de
concreto. Foi a primeira vez que se utilizou o
conceito de palafita num projeto de arquitetura.
Telhado de piaçava, iluminado por uma grande
claraboia, a casa, na verdade, é composta de
duas unidades ligadas por passarela. O estilo
meio asiático acabou se reproduzindo em toda
a região.
Agora imagine inúmeras peças de madeira
numeradas, puxadas por uma traineira, che-
gando numa ilha deserta. Foi assim que Claudio
Bernardes construiu seu refúgio na Ilha das
Palmeiras em 1987, fazendo dele um laboratório
para futuras casas em Angra. Em madeira, pedra,
palha, sapê e bambu, protegida por uma grande
cobertura de palha, a casa se integra à natureza.
Museu Imperial de
Petrópolis, que foi
residência de verão
da família real
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