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David

Hockney

A

abertura da mais recente exposição do pintor inglês

David Hockney, no Royal Gallery of Arts, no verão londri-

no, foi muito mais do que uma simples mostra individual

de um dos artistas mais famosos da atualidade. Foi também a

demonstração de como o lado acadêmico da cor e da com-

posição de um quadro clássico se encontra com a tecnologia.

Essa é a mensagem efetiva em que Hockney derruba defini-

tivamente as barreiras, antes altas e sólidas, que impediam a

convivência entre o pincel e a câmera, a tela e o iPad.

Sim, os dois aparelhos, já considerados como ícones do

distanciamento das artes, tornaram-se ferramentas de registros

de uma das fases do artista e influenciam sua técnica de dese-

nhos, que mostra os resultados mais frescos nessa exposição,

que reúne elementos que batizam os eventos, que aconteceu

no fim do ano: “82 retratos e uma natureza morta”.

David Hockney nasceu na cidade industrial de Bradford, em

West Yorkshire, Inglaterra, em 1937. Estudou no Royal College

of Art, onde conheceu os expoentes da arte pop britânica,

como Peter Blake, Allen Jones, Patrick Caulfield e seu grande

amigo R. B. Kitaj. Com eles, estrelou a Young Contemporaries,

marco do movimento na Europa. Nessa época, os artistas abs-

tratos americanos exerciam muita influência entre os pintores,

mas Hockney foi artista pop por cerca de cinco minutos e

jamais pertenceu a qualquer outro movimento.

VANDA K L AB I N

Do pincel ao iPad

O artista diante de um painel

de sua exposição no Royal Academy,

no ano passado.

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