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Verde amarelo

Wair de Paula, Jr.



A copa já começou , meio morna – as ruas não estão tão verde-amarelas, raras bandeirinhas enfeitam alguns bairros, e aquela agitação típica do brasileiro, sempre ufanista, esse ano está com a voltagem bem baixa. Sinal dos tempos, talvez estejamos mais preocupados com nosso futuro político do que com uma alegria efêmera, temporária.

Mas aproveitamos o tema para mostrar alguns exemplos onde as cores de nossa bandeira foram utilizadas com propriedade e bomgosto.

Comecemos por esta fachada de uma casa no Pará. Alegre, alto astral, dá vontade de entrar e pedir uma cuia de tacacá, quem mora numa casa com essa fachada tem tudo para ser gentil...



Neste living, a cor sai dos quadros, elemento principal no espaço, e se derrama nas almofadas e no tapete. Uma base branca, neutra, e uma acertadíssima escolha de tons neutros (bege, cinza) para amarrar todos os elementos, numa sala clássica mas jovem.


 
Um papel de parede de inspiração art-nouveau, luminária vintage com acabamento em laca brilhante, almofadas, veludo verde claro, vasos de vidro e de porcelana...tudo junto, tudo verde-amarelo, e tudo muito harmônico.



Um quarto para duas adolescentes, e a combinação se esparramando nos degraus que levam à cama superior, nas gavetas do criado mudo, nos tecidos, objetos...jovem, criativo e inspirador.



Ainda nos quartos, este abaixo leva a palheta para um tom mais baixo, no linho seco que reveste as cabeceiras das camas, e as cores se distribuem sobre uma base neutra, de maneira elegante, sóbria.


 
E também podemos utilizar as cores pátrias para comemorar – ou o sucesso da seleção de Tite, ou qualquer outra coisa. A natureza é pródiga em usar estas cores, como nos provam os limões sicilianos, girassóis, gérberas e outras flores e frutos mais, como provam as mesas abaixo.







Ou seja – não precisamos usar verde amarelo apenas para manifestações políticas. Dá para usar em casa com garantia de bom resultado.

Wair de Paula, Jr.

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