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Wair de Paula, Jr.



Diz o ditado que a gente nunca tem uma segunda chance de causar uma primeira boa impressão. E é verdade: que o digam os halls de entrada que separei para este post. É a primeira impressão que passa, como se fosse um “teaser” da casa, uma introdução ao estilo dos moradores. Eu penso nisso e lembro-me do hall de entrada de meu apartamento, com a porta forrada em fórmica preto fosco, uma faixa de acrílico leitoso branco e os números garrafais adesivados em preto : quem vê, já deve pensar que lá mora um homem em um apartamento clean e contemporâneo. AO entrar, o choque – sou quase barroco, dado meu gosto por livros, quadros, arte popular e toda sorte de objetos de design.

O Hall acima é uma pequena preciosidade – uma base escultórica em aço polido, um piso maravilhoso, um espelho de forte referência étnica, em suma: uma mistura equilibrada de estilos e tendências, com resultado muito elegante.

 

Aliás, espelhos fazem sucesso neste tipo de espaço. Veja este hall de leitura contemporânea, com aparador em bronze fundido, cadeira de desenho étnico e o espelho dominando o espaço. Poucos elementos, uma boa escolha de cores/acahamentos/texturas, um piso discreto, tudo muito bonito e chic.


 
Aqui, a arquitetura do espaço foi construída com madeira – que se repete na porta, na parede e no teto - e volumes contrastantes. As linhas em vários sentidos, o bloco do aparador, o recurs0 do espeljo no canto, em resultado discreto e prático.
  


Falando em prático, eu adorei o hall acima. Foi transformado – literalmente-  em uma extensão da casa. Jovem, ousado, parece ter saído de um livro do tipo “faça você mesmo”... E já manda a mensagem de que quem mora aí dentro é um tipo descolado – praticamente um cartão de visita da casa.


 
O mesmo recurso é utilizado no hall acima : cabides e uma cor de personalidade (que aqui cobriu paredes, teto e porta). Prático, original, aconchegante e inspirador.


 
Este hall pequeno optou por peças delicadas e femininas, em composição clássica. Um aparador de acrílico comporta dois vasos de flores iguais em frente a um espelho sutil com desenho orgânico, em franco contraste com o aparador em acrílico curvo e a banqueta totalmente estofada. Poucos elementos, e uma alta dose de charme e elegância.


 
E quem disse que não se pode utilizar plantas vivas em espaços fechados? O único problema é quando elas crescerem mais do que o espaço permitido. Mas este hall, com mármore super rajado no piso, marcenaria seca e impecável e mármore superlativamente desenhado prova que plantas convivem bem em espaços desta natureza. O que não pode, literalmente, é colocar aquele arranjo de flor falsa cheio de poeira – isso pode até assustar os convidados...

Wair de Paula Jr.

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