Sob o tema Casa Viva, a Casa Cor São Paulo abriu suas portas nesta terça-feira, dia 28 de Maio, expondo em 75 espaços as novidades (e outras nem tão novidades assim) do setor, em espaços pequenos, grandes, médios, conceituais, comerciais – em suma, tem de tudo um pouco. Mas aqui vamos dar ênfase aos escritórios cariocas, que fizeram bonito neste que é o principal evento do setor.

Comecemos pelo espaço do Studio Ro+Ca, de Rodrigo Béze e Carlos Carvalho – agora com mais um no time, Carlos Carvalho. Nesta mostra, eles criaram ao “Casa Berilo” – e, com o apoio de uma grande loja de materiais de construção, e escolhendo móveis da Lider Interiores (www.liderinteriores.com.br), e o resultado foi um espaço jovem, dinâmico e com fortes elementos gráficos, usando de materiais como ferro, brita, cerâmica – e a ousada mistura de verde (o berilo que dá nome ao espaço), rosa, branco e preto realça os elementos gráficos deste projeto, com resultados surpreendentes – e muito charmosos.

Saído das pranchetas do escritório de Duda Porto, a casa LITE, segundo palavras do mesmo, “...nasceu na busca por menos excesso e mais essência.” Baseado na tecnologia e numa arquitetura de execução rápida e sustentável, este projeto tem na madeira, vidro e pedra seus mais fortes aliados. 



 É da BC Arquitetos (leia-se Bruno Carvalho e Camila Avelar) um de meus espaços preferidos. Sob o nome Terraço aurora, um espaço de imenso pé direito e infinitos tons de rosa cálido, com uma ótima seleção de poucas – mas expressivas – obras de arte, grandes panôs nos mesmos tons criando um forte efeito cênico e, suspensos no teto, uns elementos que parecem pedras flutuando, de inegável apelo poético. Lindo.

Loft MOBILI – também sobre o conceito de sustentabilidade, adicionado às outras questões/necessidades contemporâneas como mobilidade e economia de recursos, a dupla Alexandre Gedeon e Hugo Schwartz, da InTown Arquitetura criou uma espécie de loft móvel – e com o auxílio de parceiros como a Ekko Revestimentos (www.ekkorevestimentos.com.br) , Lumini Iluminação (www.lumini.com.br) e Arquivo Contemporâneo (www.arquivocontemporaneo.com.br), mostraram um espaço facilmente exeqüível, contemporâneo – e extremamente elegante.



E Jean de Just, o mais carioca dos franceses, mistura no mesmo espaço influências de Jacques Garcia e Alberto Pinto em seu espaço cuja vibrante parede em cerâmica amarela mostra que este jovem não tem medo da cor, recurso cada vez menos utilizado em nossa arquitetura de interiores.  

Cariocas são bacanas, cariocas nascem bambas, cariocas nascem craques – já cantou Adriana Calcanhoto. Quem for ver a participação carioca da Casa Cor São Paulo 2019, periga sair cantarolando essa musica...

Wair de Paula